O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de fevereiro de 1993, quando passamos a comemorar e debater questões relativas aos recursos hídricos.
Sabemos que a água é diretamente ligada à vida, não só por representar a maior parte da composição de nosso corpo – o ser humano a possui em 90% de seu corpo ao nascer e 70% quando adulto - mas também por ser a fonte da produção de alimento, de energia, de transporte e de saúde.
No Brasil, possuímos o privilégio de concentrarmos aproximadamente 12% da água doce disponível no planeta. Os desbravadores dos séculos passados buscavam na existência da água a raiz de fixação de suas bases, onde surgiam os primeiros povoados, e os atuais buscam a presença da água em diversos planetas como sendo um sinal de vida e esperança única de habitação para a sobrevivência futura de nossa espécie.
Infelizmente, não temos muito o que comemorar diante da escassez desse recurso tão precioso que abastece a vida no planeta. Diversos estudos, entre eles os realizados pela FAO, órgão da ONU, concluem que a escassez de água já afeta 1,2 bilhão de pessoas em todo mundo, enquanto outros 500 milhões já começam a sofrer pela falta do recurso, além de se estimar que 60% da população mundial sofrerá com a falta de água nos próximos 20 anos.
Apesar de grande parte da população ter conhecimento disso, o que vemos frequentemente são pessoas em atitude de total desperdício, lavando calçadas e veículos, crianças brincando com água, piscinas, banhos superdemorados, entre outros abusos.
E o que comemorar diante dessa situação? O que fazer diante desses fatos? Comemorar não é tão bom nos dias atuais! É momento de economizar água, dinheiro e usar inteligência.
É preciso conscientização na preservação do meio ambiente como um todo, a começar pelos jovens, pois eles são a futura geração e podem mudar o futuro da água no planeta. Se não o fizerem, eles próprios serão os que mais sofrerão com os problemas da escassez. Imaginem: será que nossos filhos e netos terão água potável para beber e matar a sede? A resposta dessa indagação só depende de nós mesmos.
Basta adotar o uso racional e sustentável da água, pois, apesar de não parecer, esse bem é finito. E a conscientização não deve permanecer somente nos domicílios, deve estar presente em todos os ramos da economia, pois todas as atividades econômicas dependem direta ou indiretamente da água.
Enfim, rever os hábitos que nos levam ao desperdício é uma obrigação de todos. Preservar não só neste dia, nesta semana, mas sempre; não deve ser apenas uma prática, mas uma ação obrigatória para própria continuidade da existência da espécie humana.
Pense nisso! Mude agora mesmo! Economize água!
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