Para quem gosta de nuggets, hambúrgueres, salsichas, linguiças e embutidos em geral.
A correria da vida moderna tem estimulado o consumo de carnes processadas.
Na hora da compra, o consumidor, muitas vezes, tem levado em conta apenas a praticidade do preparo e não o quanto esses alimentos podem ser prejudiciais à saúde.
Carnes processadas, como salame, salsicha, pepperoni, mortadela, presunto, bacon, carne seca e carnes enlatadas - aquelas usadas em sopas - normalmente são fáceis de preparar e muitas vezes prontas para consumir. No entanto, contêm ingredientes que, em excesso, são nocivos.
Estudos comprovam que esses aditivos químicos são perigosos à saúde humana e estão associados a alguns tipos de câncer, doenças do coração e diabetes. O nitrito e o nitrato de sódio, por exemplo, são componentes químicos utilizados para preservar a cor do alimento e manter a aparência de “fresco”. Já o glutamato monossódico é usado para adicionar sabor e age contra os efeitos da degradação.
Pesquisadores de Harvard, ao analisar 20 estudos realizados em dez países, descobriram que a carne vermelha e a carne processada têm quantidades semelhantes de colesterol e gorduras saturadas. No entanto, as carnes processadas contêm, em média, quatro vezes mais sódio e 50% mais conservantes de nitrato.
A conclusão dos cientistas foi que cada porção diária de carne processada (50 gramas) representa um aumento de 42% no risco cardíaco e de 19% no risco de desenvolver diabetes. Isto ocorre porque o sal pode aumentar a pressão sanguínea em algumas pessoas e os nitratos podem contribuir para a aterosclerose e reduzir a tolerância à glicose.
Outro estudo realizado nos Estados Unidos relaciona o consumo de carnes processadas ao aparecimento de câncer, principalmente o de bexiga e estômago. A revisão de alguns dados sobre o tema revelou que o risco de desenvolver tumor aumenta de 15% a 38% se o consumo de carne processada for maior que 30 gramas por dia.
O Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos ressalta que cerca de 60% dos casos de câncer podem ser evitados a partir de hábitos de vida saudáveis.
E qual é a estratégia? A prevenção, unindo alimentação equilibrada à prática de exercícios físicos regulares e peso controlado. Tais medidas são capazes de prevenir 63% dos casos de câncer de faringe, laringe e boca, cerca de 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio (camada que recobre o útero internamente) e 60% dos tumores de esôfago.
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