Dedico uma das duas primeiras postagens de 2010 à seção Em defesa dos animais, que é a mais nobre deste blog.
Já falei muito aqui que não tenho a intenção de convencer pessoas ou formar opiniões. Vocês sabem que meu propósito é divulgar e manter meus amigos informados.
Criei essa seção e trago através dela para vocês artigos que têm extrema relevância. Mesmo que você não simpatize com o assunto ou que concorde apenas parcialmente com meus princípios, todos nós sabemos que estamos diretamente envolvidos com a questão animal e ambiental.
Meu amigo, advogado e vizinho Aristides me disse há poucos dias: "Não vou viver tanto tempo assim pra vivenciar as consequências disso tudo, por isso vou curtir minha picanha e continuar tomando todas...".
Seria bom que ele estivesse correto quanto à certeza de que não vai "sobrar pra ele" - o que eu acho errado, porque já estamos vivenciando as consequências. Nunca se viu tanta variação no clima, inundações e catástrofes que nos demonstrassem o troco da natureza.
Mesmo que ele viva pouco tempo, - o que eu não discordo, com base na quantidade de cerjeva que ele consome - os seus descendentes certamente não escaparão das mudanças que parecem vir por aí...
De qualquer forma, não acho que vou conseguir mudar o mundo... passei a reduzir o consumo de carne gradativamente e minha meta é chegar ao consumo zero em breve... mas tenho consciência que não estarei resolvendo o problema.
Mas quando os meus descendentes (e os do Aristides também) estiverem pagando pelo preço da nossa ignorância, eu estarei de consciência limpa, porque fiz a minha parte.
Por isso, continuo postando a vocês matérias como esta; desculpem-me os que me consideram chato, mas alguns tantos não me acham. E eu tenho esperança de que os primeiros acabem entendendo minhas intenções, mesmo saboreando suas picanhas...
"Já náo somos mais tão inocentes
Tivemos a oportunidade de assistir a documentários que nos mostraram os horrores infligidos aos animais de todas as espécies, na sua exploração pelo homem. Já não somos mais tão inocentes. Se realmente não concordamos com isso, o que ainda esperamos para assumir uma postura ética perante a vida?
Muitos de nós repetimos um conhecido pensamento de Leonardo da Vinci pronunciado há séculos: “Chegará o dia em que os homens conhecerão a alma dos animais e, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade”.
Esse dia somos nós que fazemos. Ele chegou, e é agora.
É tempo de darmos um BASTA na exploração animal. Pelo menos na exploração que nós próprios sustentamos quando concordamos em comer pedaços de seus cadáveres, quando concordamos em apoiar rodeios, circos, zoológicos, rinhas, parques aquáticos, quando compramos animais, domésticos ou silvestres, quando compramos artigos de couro ou pele ”natural”, quando desrespeitamos os direitos de nosso animal de estimação. As formas de explorar parecem infinitas, tantas são.
O básico já sabemos: os maus-tratos existem, os animais estão sendo massacrados, utilizados como objetos de consumo. Consideramos isso injusto, antiético, imoral? Então vamos fazer a diferença de uma vez. Ser vegetariano ou vegan é um requisito básico, mas é necessário ir além. É necessário trabalhar para reverter essa situação inaceitável.
O sentimento de justa indignação pode servir de impulso para provocar mudanças em cada um de nós e ao nosso redor. Impulso para não mais aceitarmos aquilo de que nosso coração discorda.
Além de não explorar e nem apoiar a exploração, podemos utilizar nossos dons naturais para trabalho justo e sem crueldade.
Os produtos éticos são cada vez mais procurados.
Calçados confeccionados em couro sintético; cosméticos sem testes ou ingredientes animais; restaurantes e lanchonetes vegan; circos sem animais, advogar pela causa animal; colaborar com ong´s que defendem os animais;ser ativista ativo, sozinho ou em grupo, ou o que mais a nossa criatividade alcançar.
É necessário marcar posição, comprometer-se internamente, ser referência.
Quando escolhemos atitudes éticas inspiramos aqueles que ainda não tiveram decisão para se posicionar.
Sem tomar posição, vamos ficar assistindo e admirando outros fazerem, sem levar a sério a dor dos animais e o quanto eles clamam por nossa ajuda. Você sabe o que pode fazer por eles. Por que não começar já?"
Já falei muito aqui que não tenho a intenção de convencer pessoas ou formar opiniões. Vocês sabem que meu propósito é divulgar e manter meus amigos informados.
Criei essa seção e trago através dela para vocês artigos que têm extrema relevância. Mesmo que você não simpatize com o assunto ou que concorde apenas parcialmente com meus princípios, todos nós sabemos que estamos diretamente envolvidos com a questão animal e ambiental.
Meu amigo, advogado e vizinho Aristides me disse há poucos dias: "Não vou viver tanto tempo assim pra vivenciar as consequências disso tudo, por isso vou curtir minha picanha e continuar tomando todas...".
Seria bom que ele estivesse correto quanto à certeza de que não vai "sobrar pra ele" - o que eu acho errado, porque já estamos vivenciando as consequências. Nunca se viu tanta variação no clima, inundações e catástrofes que nos demonstrassem o troco da natureza.
Mesmo que ele viva pouco tempo, - o que eu não discordo, com base na quantidade de cerjeva que ele consome - os seus descendentes certamente não escaparão das mudanças que parecem vir por aí...
De qualquer forma, não acho que vou conseguir mudar o mundo... passei a reduzir o consumo de carne gradativamente e minha meta é chegar ao consumo zero em breve... mas tenho consciência que não estarei resolvendo o problema.
Mas quando os meus descendentes (e os do Aristides também) estiverem pagando pelo preço da nossa ignorância, eu estarei de consciência limpa, porque fiz a minha parte.
Por isso, continuo postando a vocês matérias como esta; desculpem-me os que me consideram chato, mas alguns tantos não me acham. E eu tenho esperança de que os primeiros acabem entendendo minhas intenções, mesmo saboreando suas picanhas...
"Já náo somos mais tão inocentes
Tivemos a oportunidade de assistir a documentários que nos mostraram os horrores infligidos aos animais de todas as espécies, na sua exploração pelo homem. Já não somos mais tão inocentes. Se realmente não concordamos com isso, o que ainda esperamos para assumir uma postura ética perante a vida?
Muitos de nós repetimos um conhecido pensamento de Leonardo da Vinci pronunciado há séculos: “Chegará o dia em que os homens conhecerão a alma dos animais e, nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade”.
Esse dia somos nós que fazemos. Ele chegou, e é agora.
É tempo de darmos um BASTA na exploração animal. Pelo menos na exploração que nós próprios sustentamos quando concordamos em comer pedaços de seus cadáveres, quando concordamos em apoiar rodeios, circos, zoológicos, rinhas, parques aquáticos, quando compramos animais, domésticos ou silvestres, quando compramos artigos de couro ou pele ”natural”, quando desrespeitamos os direitos de nosso animal de estimação. As formas de explorar parecem infinitas, tantas são.
O básico já sabemos: os maus-tratos existem, os animais estão sendo massacrados, utilizados como objetos de consumo. Consideramos isso injusto, antiético, imoral? Então vamos fazer a diferença de uma vez. Ser vegetariano ou vegan é um requisito básico, mas é necessário ir além. É necessário trabalhar para reverter essa situação inaceitável.
O sentimento de justa indignação pode servir de impulso para provocar mudanças em cada um de nós e ao nosso redor. Impulso para não mais aceitarmos aquilo de que nosso coração discorda.
Além de não explorar e nem apoiar a exploração, podemos utilizar nossos dons naturais para trabalho justo e sem crueldade.
Os produtos éticos são cada vez mais procurados.
Calçados confeccionados em couro sintético; cosméticos sem testes ou ingredientes animais; restaurantes e lanchonetes vegan; circos sem animais, advogar pela causa animal; colaborar com ong´s que defendem os animais;ser ativista ativo, sozinho ou em grupo, ou o que mais a nossa criatividade alcançar.
É necessário marcar posição, comprometer-se internamente, ser referência.
Quando escolhemos atitudes éticas inspiramos aqueles que ainda não tiveram decisão para se posicionar.
Sem tomar posição, vamos ficar assistindo e admirando outros fazerem, sem levar a sério a dor dos animais e o quanto eles clamam por nossa ajuda. Você sabe o que pode fazer por eles. Por que não começar já?"
Por Nina Rosa em 26/12/2009.
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