A conclusão é da Área de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, na capital paulista.
Além de causar, comprovadamente, câncer de pulmão, estômago, intestino, laringe, garganta, dentre outros, a nicotina do cigarro, em especial, causa vasoconstrição, ou seja, diminui o espaço interno das veias e artérias de todo o organismo.
Então, chega menos sangue e menos oxigênio e nutrientes aos tecidos em geral. Com isso, forma-se em cadeia no interior das células grande quantidade dos chamados radicais livres, substância tóxica que interfere na divisão das células, matando-as pura e simplesmente ou levando ao surgimento de células anômalas, o câncer.
Na pele os radicais livres causam diminuição na produção de fibroblastros, células importantes que produzem colágeno, substância responsável pela sustentação da derme - segunda camada da pele - que lhe dá espessura, elasticidade e maciez.
A pele dos fumantes se torna menos espessa, perde o brilho e o viço e ganha cor amarelada, às vezes até arroxeada.
Os fumantes ficam ainda mais suscetíveis ao aparecimento de infecções e têm maior dificuldade de cicatrização.
Os danos são generalizados mas ficam mais visíveis no rosto, que está sempre à mostra. Ou seja, todo fumante é mais feio do que seria se não fumasse.
A única maneira de evitar tudo isso é parando de fumar. As mudanças na pele têm início praticamente no momento em que se liberta do tabagismo.
Além do mais, quem se livra do cigarro distancia-se igualmente do câncer.
Vale a pena. Procure ajuda. Livre-se desse mal.
por Ana Cristina Fasanella, médica dermatologista, Revista Caras.
Leia ainda neste blog:
0 comentários:
Postar um comentário