· Desconfie sempre se em ligações lhe forem exigidos cartões pré-pagos. Entenda que tais números são anotados e revendidos a demais presos que se utilizam dos aparelhos de telefone celular no interior do presídio ao preço pelo menos 50% superior ao que se adquire em bancas de jornais. Entenda que dentro do presídio a atividade mercantil continua a rolar. Portanto se você adquire e entrega números que permitem a recarga de telefones pré-pagos, estará na verdade contribuindo para que o golpe perdure e outras pessoas sejam vítimas;
· Desconfie também se solicitarem para que seja realizado depósito em conta bancária de valor de resgate. Pense em que tipo de sequestro o marginal estaria a solicitar tal depósito, sabendo-se que a referida conta poderia ser posteriormente bloqueada pela Polícia. Muitas vezes tais contas pertencem a familiares ou diversos que, do lado externo da cadeia participam do crime de extorsão e são o elo de ligação entre o bandido e a vítima;
· Denuncie todos as ligações recebidas de marginais em unidades policiais ou através de registro pelos sites da Secretaria de Segurança Pública do seu estado;
· Se preferir realizar denúncia anônima, assim pode fazer através do site:http://www.policiacivil.rj.
· Utilize-se se preferir do serviço de disque-denúncia.
Sua comunicação com as autoridades é salutar. Sem ciência dos números utilizados em atividades de extorsão, dificilmente poderá a polícia iniciar uma investigação que consiga chegar aos criminosos autores do crime. Seja cidadão e colabore com a Polícia.
Lembre-se de que, como todo o ser humano, o marginal preferirá a facilidade à dificuldade. Apenas dificulte o seu caminho e pense em outras medidas que possam dificultar a sua atuação. Não existe uma cartilha fechada em termos de segurança pública. Raciocine e inove se necessário. Na dúvida oriente-se com os profissionais da área de segurança sobre a sua nova idéia. Discuta e acrescente-a ao seu dia-a-dia.
A informação é a melhor prevenção!
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