O vocábulo "estória" foi adotado no Brasil numa tentativa de diferenciar os contos infantis, ou de outra natureza, dos fatos tidos como reais.
Assim, utilizava-se esse termo para caracterizar aquilo que não era real, ou seja, o produto da fantasia, da imaginação.
Embora existam ainda muitos defensores dessa diferenciação, o fato é que isso não existe no idioma.
"Estória", na realidade é um sinônimo de "história" e havia caído em desuso.
Posteriormente voltou a ser utilizado no Brasil.
A diferenciação entre os dois vocábulos, entretanto, inexiste, tanto é que modernamente o termo "estória" está sendo abandonado.
Basta ver que é comum o uso de "história" para identificar fábulas ou contros infantis.
"Estória" ou "história", na realidade, significam exatamente a mesma coisa.
Estas duas palavras constam do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras.
Mas o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa recomenda simplesmente a grafia história, nos dois sentidos.
E o dicionário de Caldas Aulete refere-se à forma estória como um brasileirismo, isto é, apenas um aportuguesamento da forma inglesa "story".
7 comentários:
Putz!
Depois de 47 anos, percebi que errei em muitos momentos da escrita!
ja escrevi " Estória " em um fato da minha vida e me chamaram de burro !
Faz o seguinte... procura o "pai dos burros" (sugiro um dos grandes) e vê se tem os dois lá... Só digo uma coisa... eu achei o resultado e são diferentes....
Como professora de português para falantes da língua inglesa, esse esclarecimento é muito bom!
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Como "consta no VOLP" e "não existe na língua"? Se consta no VOLP, existe. Se o uso é recomendado ou não, já é outra estória.
Abraços.
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Como autor do blog, esclareço que essa postagem é fruto de pesquisa em várias fontes, mas isso não significa que seja a verdade absoluta...
Quem discordar, argumente aqui e estará contribuindo para enriquecer o conteúdo do blog, como fez o Wilson R.
carlos s. eu já sabia língua portuguesa tem dessas coisas.
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