segunda-feira, 10 de maio de 2010

Vinte trocas boas para sua saúde - Parte 2

Essa postagem mostra 20 substituições que você pode e deve fazer para ter uma alimentação mais saudável.

A 1ª parte foi publicada ontem e, se você não viu, clique aqui.

Nesta 2ª e última parte, você vê mais 10 dicas de trocas preciosas.

11. Quindim por compota de frutas


Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais.
Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura.
A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL.
Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas.
Só não vale, é claro, abusar.

12. Suco de laranja pelo de uva


Essa é para matar a sede e resguardar o peito.
É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol.
“Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais.
Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso.
Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.

13. Chá de ervas por chá-mate


Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol.
Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país.
“Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa.
A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate.
“Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.

14. Cebola branca por cebola roxa


Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo.
As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina.
“Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa.
“A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.”
Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

15. Molho branco pelo de tomate


O macarrão é o mais inocente por aqui.
Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre.
O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura.
Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados.
Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura.
“Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg.
E, se possível, opte pela massa integral.

16. Chocolate ao leite pelo amargo

O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório.
Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias.
O tipo que merece respeito é o amargo.
“Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição.
“Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz.
Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição

17. Sal por ervas e alho


Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho.
“Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí.
E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias.
Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas.
Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.

18. Frango com pele pelo frango sem pele


Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano.
“Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo.
“Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…

19. Queijo pelo tofu


A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja.
Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas.
“A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.

20 Pipoca de micro-ondas pela de panela


Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão.
“É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais.
A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans.
“Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.

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