domingo, 2 de maio de 2010

A dengue e o cravo amarelo

Caros Irmãos, saúde!


Tenho acompanhado no noticiário a situação em que se encontra minha terra natal - Rio de Janeiro - devido a uma epidemia de dengue e estou oferecendo minha contribuição:


Quando estava morando em Maceió, Alagoas, estive sendo monitor da ANEDE na unidade Princesa Mariana, naquela época, trabalhei em plantões nos finais de semana em um hospital da Cooperativa Pindorama, bem próximo da cidade de Penedo, ribeirinha ao São Francisco, quase em sua foz.


Encontrei uma epidemia de dengue numa comunidade rural, onde a medicação não era suficiente, solicitei ao motorista da ambulância que me levasse ate uma casa onde havíamos visto uma bonita plantação de cravos amarelos, colhemos uma boa quantidade de folhas, levamos até o hospital de Pindorama, solicitei que a cozinheira preparasse um litro de chá e comecei a consultar.


Todos os casos em que havia dor muscular ou articular generalizada com febre, independentemente do diagnóstico, orientei a enfermagem (perplexa), que ministrasse goles do chá ainda morno, ao mesmo tempo em que solicitei que a cozinheira continuasse preparando mais chá, conforme a necessidade.


Diante da curiosidade de todos, ainda mais perplexos ao perceber que apos as duas primeiras horas de atendimento as pessoas já não estavam mais com queixas; ao final da maratona reuni a equipe, agradeci a colaboração e informei que sou membro de uma instituição beneficente, onde existe uma entidade de preservação ecológica e que este serviço que faço com as ervas é em nome desta Associação Novo Encanto.


Ao final de três semanas não havia mais uma epidemia de dengue e sim uma epidemia de cravo nos jardins. Situação semelhante aconteceu no ano em que trabalhei no PSF em Caruaru - Pernambuco. Atualmente, há dois anos estou em Rio Branco - Acre, trabalhando também com medicina comunitária, onde quando responsável pela população do bairro Mauri Sérgio (900 famílias), nossa equipe dominou a epidemia de dengue em menos de um mês.


Transferido ao bairro Vitória, com a nova equipe e em parceria com a Pastoral da Criança, nossa equipe conseguiu também dominar a epidemia em curto espaço de tempo. Já comuniquei a diversas autoridades a respeito, a imprensa tem feito reportagem, mostrou um caso da doença em nossa área de abrangência; mas não sei o que se passa na cabeça das autoridades que resistem em implementar o método, onde não ha despesas, é ecologicamente correto e ainda contribui na melhora do nível de saúde e cultura do povo.


Continuo informando que é um trabalho beneficente da ANEDE.


Ai está meu testemunho, minha contribuição, e venho pedindo ao nosso Divino Mestre que continue nos iluminando no sentido de acompanhá-lo.


Obs.: O cravo amarelo apresenta tons variados chegando ao dourado; suas folhas são compostas, com cheiro inconfundível, muito utilizado para afugentar moscas em velórios, que lhe valeu o apelido de Cravo de Defunto. Não encontrei nenhum caso de intoxicação, recomendo 10 folhas compostas em um litro de água nos casos mais simples e 10 folhas em meio litro de água nos casos graves. Melhores resultados são obtidos com o chá morno tomado aos goles seguidamente até o desaparecimento dos sintomas, o que não tem ultrapassado 2 horas. Chá fervido, cozinhar as folhas.

No momento, a Secretaria Estadual de Saúde me designou a trabalhar também em plantões no Hospital de Pronto Socorro desta capital, onde continuo prescrevendo nos casos suspeitos e confirmados, além da medicação convencional, também o mesmo chá.


Saúde a todos, fraternalmente.

Neste caso a colaboração é da equipe da Coordenadoria da ANEDE no Acre e Seringal.


Autor: Radjalma Cabral de Lima - CRM AC 626. - 16/11/2008 05h28


Enviado por Ioshiko Nobukuni (nobukunister@gmail.com), que está com dengue pela segunda vez (fevereiro de 2010).

Ela diz: "- Já havia tomado o PRODEN, me senti bem, mas, ainda tinha espasmo muscular. Tomei o chá de cravo de defunto e minhas mãos pararam de tremer, senti o sabor da comida, não tenho mais febre".



Nota do blog:

Apesar do valor inegável dessas informações, considere sempre que a automedicação não é aconselhável.

Tomar medicamentos por conta própria pode interferir no diagnóstico da doença.

Se você estiver com suspeita de dengue, antes de tomar o chá de cravo de defunto ou qualquer outra medicação, é sempre bom consultar o seu médico.

Ele é quem vai saber avaliar e dizer se o que você tem é mesmo dengue.

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