Alguns dicionários da língua portuguesa apontam todas as formas como corretas, mas a maioria fica entre duas: "enfarte" ou "infarto".
É aconselhável, portanto, abandonar o uso das outras duas.
Os dicionários dizem que as duas têm o mesmo significado (são sinônimos).
Há, porém, alguns autores que dizem que os significados são diferentes.
Um deles afirma que quem teve um infarto não resistiu e morreu.
Nesse caso, portanto, seria incorreta e redundante a expressão "infarto fulminante", porque a grafia com "i" já indica que foi fatal.
Se a vítima continua viva, então ela teve um enfarte.
O que parece é que o termo enfarte é de uso bem antigo em português, e no presente só se justifica o seu uso e de seus cognatos (como enfartar, enfartado, enfartamento) com o sentido de ingurgitamento, tumefação, aumento de volume, repleção. Ex.: enfartamento ganglionar; gânglios enfartados.
Os cardiologistas brasileiros têm demonstrado clara opção pela forma infarto para designar a necrose isquêmica do miocárdio, conforme se pode constatar nas publicações da especialidade.
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